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sexta-feira, 3 de junho de 2011

cavernas brasileiras

Caverna gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior freqüência em terrenos formados por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.
São originárias de uma série de processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações químicas, tectônicas, biológicas e atmosféricas. Devido às condições ambientais exclusivas das cavernas, esse ecossistemafauna especializada para viver em ambientes escuros e sem vegetação nativa. Outros animais, como os morcegos, podem transitar entre seu interior e exterior. As cavernas também foram utilizadas, em idades remotas, como ambiente seguro e moradia para o homem primitivo, fato comprovado pela imensa variedade de evidências arqueológicas e pela arte rupestre. Em alguns casos essas cavidades também podem ser chamadas de tocas, lapas ou abismos. Os termos relativos a caverna geralmente utilizam a raiz espeleo-, derivada do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra "espelunca". apresenta uma
As cavernas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia. Além da importância científica, a exploração de cavernas representa um grande papel no turismo de aventura (ou ecoturismo), sendo uma parte importante da economia das regiões em que ocorrem.
A maior gruta conhecida está localizada em Sintra, Portugal, e estima-se ter mais de 2 milhões de anos, a maior estalactite tem 69 centímetros. Devido à degradação da gruta pensa-se que irá ruir nos próximos 15 anos, para tal foi contratada a empresa B.E.R.N.A.S para estabilizar a degradação da gruta.
Espeleologia é a ciência que tem por princípio a procura, exploração, observação e interpretação das cavernas com o objetivo de definir critérios para sua preservação. Pode oferecer ajuda a Paleontologia e à Arqueologia, na compreensão da existência de tipos de vidas animais e humanas primitivas. As grutas e abrigos-sob-rocha constituem um patrimônio de valor científico e cultural, sendo que algumas grutas já possuem importância nacional e integram o acervo da humanidade.
A origem das cavernas ainda é uma questão controvertida. É provável que numerosas cavernas tenham sido originadas pela dissolução e abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas, enquanto outras surgiram por causa dos desmoronamentos de partes do teto ou pelo abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é o surgimento que ocorre ao nível do lençol freático ou abaixo dele.
A água penetra no calcário através das fraturas e depressões e, se ainda contém dióxido de carbono em quantidades suficientes, vai dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura. A respeito da circulação da água subterrânea, pode-se distinguir duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo. A solução e a abrasão são os processos básicos na formação de cavernas.
Conceitos
Carste - tipo de paisagem criada pela água quando a chuva ou os rios recebem substâncias químicas presentes no ar ou em solos cobertos por vegetação abundante. Estas águas então adquirem a capacidade de dissolver lentamente determinados tipos de rochas, como o calcário, formando cavernas, rios subterrâneos.
Cavernas - uma caverna pode ser definida como um leito natural subterrâneo e vazio, podendo se estender vertical ou horizontalmente e apresentar um ou mais níveis. São formadas quando os rios subterrâneos começam a dissolver e escavar a rocha. Com o passar do tempo, as cavernas vão se alargando, chegando a formar salões altos. Os rios subterrâneos são de grande importância no transporte de alimentos para os seres vivos que ali habitam, mas os rios também transportam sedimentos como areia e argila que formam o solo das cavernas. Existem dentro das cavernas um entremeado de câmaras e passagens estreitas. Todas as formas de acumulação encontradas nas cavernas recebem o nome genérico de travertino.
Espeleotemas - são formações minerais que ocorrem em cavernas, a exemplo das estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, entre outras. Apresentam cores, formas e dimensões que dependem da morfologia de cada gruta, do tipo de mineral depositado e do mecanismo de deposição.
Estalactites e estalagmites - são dois tipos de espeleotemas. O principal mineral formador desses e de outros espeleotemas é a calcita. As estalactites e estalagmites formam-se pelo gotejamento de água saturada em calcita, ao longo de sua infiltração em rochas calcárias. A estalactite forma-se do teto para baixo, pela superposição de anéis de calcita. E a estalagmite "cresce" do piso da caverna para cima, bem embaixo da estalactite, a partir do gotejamento de água saturada em calcita que se precipita da estalactite. Quando a estalactite se junta com a estalagmite, forma-se um outro espeleotema chamado coluna. A velocidade de crescimento das estalactites varia entre 0,01mm a 3mm por ano.

Cascatas - a água ao escorrer pela parede rochosa da gruta, vai depositando calcita durante seu percurso descendente. Tais depósitos são denominados cascatas, devido a sua forma e cor, geralmente alvíssima. Essas superfícies normalmente são lisas. Constituem um depósito uniforme da parede até o chão da gruta; porém, em alguns casos, pode terminar por estalactites formadas a partir das bordas, dando um aspecto semelhante ao de um órgão.
Espeleologia é a ciência que tem por princípio a procura, exploração, observação e interpretação das cavernas com o objetivo de definir critérios para sua preservação. Pode oferecer ajuda a Paleontologia e à Arqueologia, na compreensão da existência de tipos de vidas animais e humanas primitivas. As grutas e abrigos-sob-rocha constituem um patrimônio de valor científico e cultural, sendo que algumas grutas já possuem importância nacional e integram o acervo da humanidade.
A origem das cavernas ainda é uma questão controvertida. É provável que numerosas cavernas tenham sido originadas pela dissolução e abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas, enquanto outras surgiram por causa dos desmoronamentos de partes do teto ou pelo abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é o surgimento que ocorre ao nível do lençol freático ou abaixo dele.
A água penetra no calcário através das fraturas e depressões e, se ainda contém dióxido de carbono em quantidades suficientes, vai dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura. A respeito da circulação da água subterrânea, pode-se distinguir duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo. A solução e a abrasão são os processos básicos na formação de cavernas.